No
meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Carlos Drummond de Andrade, o poetinha
En Revista
de Antropofagia, 1928
Incluido en Alguma poesia (1930)
Incluido en Alguma poesia (1930)
Ele foi muito sábio ao escrever estes versos, como muitos outros maravilhosos. Ao ver a matéria sobre um jogador de futebol jovem que havia sido pego traficando drogas foi condenado a cinco anos de reclusão no Chile liguei o queijo com a goiabada e resolvi escrever algo sobre este assunto. Lá naquela condição, mostrou a todos nós como podemos conseguir o mais difícil, recomeçar após tropeçar. Por maior que seja a pedra no meio do nosso caminho, devemos saber levantar e recomeçar.
No fundo o rapaz era uma boa pessoa, mas errou, por razões que ele explica na matéria. E seus atos, após ser preso, surpreenderam a todos, reconheceu o erro, que o tinha feito sofrer muito. E mais ainda, toda a sua família. Mas ele aprendeu. E muitas lições ao mesmo tempo. E melhor ainda: ensinou a nós o caminho.
Vejamos a matéria que diz por si própria:
http://globoesporte.globo.com/esporte-espetacular/videos/t/edicoes/v/conheca-a-historia-do-jogador-russo-que-foi-preso-no-chile-acusado-por-trafico-de-drogas/2706195/
Livre-arbítrio é a expressão usada para significar a vontade livre de escolha, as decisões livres. A foto abaixo mostra de uma forma corriqueira que a vida é feita de escolhas, das mais simples como qual roupa vou vestir hoje até as mais complicadas, como o qual será minha profissão, se devo me casar com aquela pessoa ou não, se devo deixar um trabalho que não gosto, etc.
Mas têm mesmo as pessoas o poder de escolher entre alternativas genuínas?
A filosofia discute o tema brilhantemente expondo uma luta entre o determinismo e o livre arbítrio.
A filosofia discute o tema brilhantemente expondo uma luta entre o determinismo e o livre arbítrio.
De acordo com o Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, determinismo é o “princípio segundo o qual tudo no universo, até mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que o comportamento humano está totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva”. Segundo o Vocabulário de Filosofia, determinismo é “a teoria segundo a qual tudo está determinado, isto é, submetido a condições necessárias e suficientes, elas próprias também determinadas”.
Existem três tipos de determinismo: pré-determinismo, pós-determinismo e co-determinismo. No primeiro caso, deve-se supor que todo efeito está presente por completo na causa, o que configura um determinismo de caráter mecanicista, ou seja, a determinação é colocada no passado, em uma sucessão de causas que tem sua explicação nas condições do início do universo. Já o pós-determinismo indica que as causalidades são determinadas por algum motivo. Nesse caso, a determinação é vista no futuro e atrelada a algo exterior, que pode ser um Deus.
O co-determinismo ocorre da mesma forma que a teoria do caos, ou seja, é suposto que todo efeito está contido na causa, ou seja, de forma simultânea, o efeito pode interagir com outros, acarretando, até mesmo, um nível diferente de realidade das causas anteriores. Exemplos deste tipo de determinismo são: interação casual entre indivíduos a formar uma nova realidade ou interação entre moléculas formando outro patamar de realidade. Assim, percebe-se que a determinação é vista na simultaneidade ou no presente das relações.
Por ser um tema com diversas interpretações, o determinismo é alvo de muitas críticas. Alguns estudiosos afirmam a não-causalidade para justificar a livre escolha e o livre-arbítrio. Geralmente, os críticos atribuem as características como o fatalismo ou mecanicismo aos deterministas. Ainda segundo os contrários à filosofia determinista, o desejo e a vontade dos animais existem em um universo separado do causal.
Entretanto, alguns estudos indicam que os críticos não consideram o 3º tipo de determinismo (co-determinismo), que leva em consideração diversos modos de causalidade que geram os níveis de realidade como o planetário, o social, o psíquico, entre outros. Outros tipos de determinismo são: ambiental, econômico, comportamental, mecânico, social, psicológico, linguístico e histórico.
Há termos sinônimos, também usados para significá-lo, tais como liberum arbitrium, liberum voluntatis arbitrium, libertas arbitrii, ou livre-alvedrio. O livre arbítrio, que quer dizer, o juízo livre, é a capacidade de escolha pela vontade humana entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, conscientemente conhecidos. Ele é uma crença religiosa ou uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o poder de decidir suas ações e pensamentos segundo seu próprio desejo e crença.
A pessoa que faz uma livre escolha pode se basear em uma análise relacionada ao meio ou não, e a escolha que é feita pelo agente pode resultar em ações para beneficiá-lo ou não. As ações resultantes das suas decisões são subordinadas somente a vontade consciente do agente.
A expressão, livre-arbítrio, costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas. No primeiro caso as conotações indicam que a realização de uma ação (física ou mental) por um agente consciente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. No segundo caso elas indicam o ponto de vista da percepção que o agente tem de que a ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade"
A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e religião, e mais recentemente na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morias, psicológicas, filosóficas e científicas.
Existem três tipos de determinismo: pré-determinismo, pós-determinismo e co-determinismo. No primeiro caso, deve-se supor que todo efeito está presente por completo na causa, o que configura um determinismo de caráter mecanicista, ou seja, a determinação é colocada no passado, em uma sucessão de causas que tem sua explicação nas condições do início do universo. Já o pós-determinismo indica que as causalidades são determinadas por algum motivo. Nesse caso, a determinação é vista no futuro e atrelada a algo exterior, que pode ser um Deus.
O co-determinismo ocorre da mesma forma que a teoria do caos, ou seja, é suposto que todo efeito está contido na causa, ou seja, de forma simultânea, o efeito pode interagir com outros, acarretando, até mesmo, um nível diferente de realidade das causas anteriores. Exemplos deste tipo de determinismo são: interação casual entre indivíduos a formar uma nova realidade ou interação entre moléculas formando outro patamar de realidade. Assim, percebe-se que a determinação é vista na simultaneidade ou no presente das relações.
Por ser um tema com diversas interpretações, o determinismo é alvo de muitas críticas. Alguns estudiosos afirmam a não-causalidade para justificar a livre escolha e o livre-arbítrio. Geralmente, os críticos atribuem as características como o fatalismo ou mecanicismo aos deterministas. Ainda segundo os contrários à filosofia determinista, o desejo e a vontade dos animais existem em um universo separado do causal.
Entretanto, alguns estudos indicam que os críticos não consideram o 3º tipo de determinismo (co-determinismo), que leva em consideração diversos modos de causalidade que geram os níveis de realidade como o planetário, o social, o psíquico, entre outros. Outros tipos de determinismo são: ambiental, econômico, comportamental, mecânico, social, psicológico, linguístico e histórico.
Há termos sinônimos, também usados para significá-lo, tais como liberum arbitrium, liberum voluntatis arbitrium, libertas arbitrii, ou livre-alvedrio. O livre arbítrio, que quer dizer, o juízo livre, é a capacidade de escolha pela vontade humana entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, conscientemente conhecidos. Ele é uma crença religiosa ou uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o poder de decidir suas ações e pensamentos segundo seu próprio desejo e crença.
A pessoa que faz uma livre escolha pode se basear em uma análise relacionada ao meio ou não, e a escolha que é feita pelo agente pode resultar em ações para beneficiá-lo ou não. As ações resultantes das suas decisões são subordinadas somente a vontade consciente do agente.
A expressão, livre-arbítrio, costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas. No primeiro caso as conotações indicam que a realização de uma ação (física ou mental) por um agente consciente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. No segundo caso elas indicam o ponto de vista da percepção que o agente tem de que a ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade"
A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e religião, e mais recentemente na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morias, psicológicas, filosóficas e científicas.
Ao longo da história da ciência foram feitas várias tentativas de responder à questão do livre-arbítrio através de princípios científicos. O pensamento científico frequentemente figurou o universo de maneira determinista, e alguns pensadores acreditaram que para predizer o futuro é preciso simplesmente ter informação suficiente sobre o passado e o presente. Essa visão encoraja as pessoas a verem o livre-arbítrio como uma ilusão.
A ciência atual é uma mistura de teorias deterministas e estocásticas. A mecânica quântica prevê observações apenas em termos de probabilidades. Isso põe em dúvida se o universo é determinado ou não. Alguns cientistas deterministas, como Albert Einstein, acreditam na teoria da variável oculta, isto é, que no fundo das probabilidades quânticas há variáveis postas. O teorema de Bell põe essa crença em dúvida, e sugere que talvez Deus esteja jogando dados, o que poria em dúvida as previsões do demônio de Laplace. Ou talvez Deus não jogue dados, mas apenas siga sua vontade, sendo a mesma não determinada por nada, nem mesmo por um objeto formal como o bem ou a verdade, tal como na teoria das verdades eternas de Descartes.
A ciência atual é uma mistura de teorias deterministas e estocásticas. A mecânica quântica prevê observações apenas em termos de probabilidades. Isso põe em dúvida se o universo é determinado ou não. Alguns cientistas deterministas, como Albert Einstein, acreditam na teoria da variável oculta, isto é, que no fundo das probabilidades quânticas há variáveis postas. O teorema de Bell põe essa crença em dúvida, e sugere que talvez Deus esteja jogando dados, o que poria em dúvida as previsões do demônio de Laplace. Ou talvez Deus não jogue dados, mas apenas siga sua vontade, sendo a mesma não determinada por nada, nem mesmo por um objeto formal como o bem ou a verdade, tal como na teoria das verdades eternas de Descartes.
Ao exercermos o livre-arbítrio temos a escolha nas mãos. E quando estamos acompanhados de nós mesmos é que acontece a maior prova: resistir ao que temos de pior. Nosso interior. Se temos maus impulsos e damos ouvidos a este nosso lado obscuro, sucumbimos. Quando nos deparamos com esta escolha, dois caminhos a seguir, em geral temos dúvidas. Em condições que dependem de nossa evolução, não vemos o que realmente está por trás das escolhas. Não vemos que em algumas situações pode haver uma luta entre o certo e o errado. A lei de Deus está gravada em nossa consciência como a lei Mosaica foi escrita na pedra.
A consciência, essa nós todos temos, nos diz, mesmo que lá no fundo no íntimo baixinho: "Você sabe a resposta, não precisa me consultar."
Mas pode ser que não vejamos claramente no ato, uma luta entre o bem e o mal.
Mais cedo ou mais tarde, nesta ou em outra existência. Mas não se desespere, se errarmos temos chance de nos redimir. Veja a matéria sobre a esperança, sobre a alegria de recomeçar e como devemos incentivar pessoas a sair do atoleiro da ignorância e seguir rumo à evolução. Perdoar é a maior prova de caridade. Não julgar, é outro sábio ensinamento. Dar oportunidade de levantar o próximo é fundamental. O mais importante é, temos chances. Obrigado Senhor!
![](http://www.mensagensangels.com.br/img/livre_arbitrio.gif)
E para quem se propõe a estudar, um aviso. Cuidado:
Fontes: Wikipédia.
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