Estórias de lutas com final feliz
A beleza não pode ser descrita.
Ela simplesmente é.
E na conjugação do verbo ser, todos os pronomes a aceitam.
Inúmeras frases tentam em vão enaltecer essa beleza.
Ela, sublime, soberana, recebe os elogios, humilde.
Ajoelha-se para agradecer.
Mãe, virgem, cigana, livre e nobre.
Sorri.
Noites adentro respira o ar da floresta iluminada por luares
e pirilampos silvestres.
Vales profundos e ricos deixam escorrer sua força natural.
Rios de águas frescas lavam o encardido da intolerância
humana.
Ondas curvilíneas e espumantes quebram no litoral da consciência
dos irracionais.
Sua branca luz invade o ambiente.
Clareia as almas por toda a volta.
Surpreso, pergunto: - Porque me ofuscas?
Ela responde: - Não sei. Apenas quero elevar-me.
Respondo humilde: - Mas porque tens que me sufocar. Não vês que
estou melhorando a passos largos?
Ela retruca sábia: - Porque não alcanças minha flecha de
luz. Acalma-te e vem.
Eu olho com os olhos cheios de lágrimas: - Obrigado, deusa
do Universo Superior... E vou!
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