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domingo, 4 de março de 2012

Foi Deus, foi Deus, foi Deus

Foi Deus, foi Deus, Foi Deus


Poema declamado por Alberto Almeida durante a palestra

“O Amor Fonte de Vida”

Quem foi que fez o sol tão vivificador? E sua luz resplandente cheia de fulgor?












Os trilhões de estrelas que cintilam nos céus.

















E as nuvens vaporosas como densos véus?













A mecânica celeste e os arcanjos profundos.



















Da eterna ciência que equilibra os mundos.

Os microorganismos em desenvolvimento.











E os orbes gigantescos em deferecimento.













O átomo e a nebulosa, a ameba e o Serafim.








E as origens das coisas que nunca terão fim.
A virtude impoluta que não se modifica.
E a possante energia que a tudo vivifica. 


Quem foi que fez o vento, a chuva, o trovão?














A primavera, o outono e também o verão?














O perfume das flores, o som, a luz, o ar.














Os campos, as florestas, a terra, o céu e o mar.


Quem foi que fez o infravermelho e o ultravioleta?














E fez a lagarta surgir uma bela borboleta?


















O esperto gafanhoto e o formoso rouxinol.














Surgindo a alvorada aos clarões da luz do sol.
















Quem foi que fez as feras bravas e os pecos passarinhos?



















A asa dos insetos e a beleza de um ninho.



















Deu agilidade a incrível pulga saltitante.
E fez o passo lerdo tardo do elefante.



Quem foi que fez o colibri com nímia sutileza?
Sugando o mel das flores com tal delicadeza.


O tatu escavando a cova em que se abriga.
E a faina inesgotável da minúscula formiga.
O esperto corcel, o fogoso macaco.


E a abelha trabalhando na construção do mel.













Quem foi que fez a ostra, o golfinho, o tubarão, a baleia?











E a engenhosa aranha tecendo a sua teia.














E o instinto de conservação.
Como bússola infalível de orientação.
Guiando com acertos os irracionais.
Sem nunca transgredir as regras naturais.
As maravilhas do reino mineral.














O leito onde repousa o reino vegetal.














Os prodígios da animalidade.
E um elo mais acima a nossa humanidade.
E tantos outros reinos que nós desconhecemos.















Sistema de mundos que nem nos apercebemos.












Com Jeitos tutelares arquiangelicais.













Imerso dos segredos siderais.



















Que maravilha é esta que eu não posso descrever?
Com todo dramatismo que eu pudesse ter.
Artista inimitável, sublime ilimitável.















Me ponho de joelhos e contemplo abismado.
E pergunto a mim mesma com estupefação.
Quem criou isso com tanta perfeição até o perdão?















Quem dar sem pedir nada e paga sem dever nada?



















E a tudo movimenta sem nunca se mover.
Formando e transformando.
Criando e dirigindo.
Governando e agindo.
Quem tem tamanho poder?
Pergunto a outras vozes.
Quem que podeis dizer?
E vos peço queridos irmãos, amigos meus.
E as vozes me respondem?


Foi Deus
Foi Deus
Foi Deus.



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